Campeões do Freio de Ouro 2007

O grande campeão entre os machos foi Senhor de Santa Thereza conduzido pelo ginete Zeca Macedo e Bonita de Santa Edwiges conduzida pelo ginete Milton Castro.
Senhor de Santa Thereza e Bonita de Santa Edwiges vencem Freio de Ouro Pista embarrada elevou o grau de dificuldade das provas finais neste domingo Os 50 milímetros de chuva que caíram sobre a região de Esteio nos últimos dois dias – equivalente à média do mês inteiro – elevaram o grau de dificuldade das provas finas do Freio de Ouro, neste domingo, na Expointer. Antes dos conjuntos mostrarem suas habilidades na pista, ocorreu o tradicional desfile de ginetes com bandeiras dos núcleos da Associação Brasileira dos Criadores dos Cavalos Crioulos (ABCCC) e dos países integrantes da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos (FICCC). Entre os machos, o vencedor do Freio de Ouro foi Senhor de Santa Thereza, com 20.242 pontos. O cavalo é da Cabanha Santa Thereza, de Bagé, e foi conduzido pelo ginete Zeca Macedo. O Freio de Prata ficou com Butiá Olodum, da Cabanha Butiá, de Passo Fundo, com 20.019 pontos. E o Freio de Bronze foi para Campana Farrapo, da Cabanha Três Pontas, de São Jerônimo, com 20.015 pontos. Entre as fêmeas, a grande vencedora da edição deste ano Bonita de Santa Edwiges, da Cabanha Santa Edwigues, de São Lourenço do Sul, com 20.702 pontos. Ela foi conduzida pelo ginete Milton Castro. O Freio de Prata foi para Timbaúva 213 Maufer, da Cabanha Maufer, de Cruzeiro do Sul, com 20.605 pontos. E o Freio de Bronze ficou com Infância do Itaó, da Cabanha Itaó, de Santiago, com 19.919 pontos. Os ginetes também receberam prêmios individuais. Daniel Teixeira ganhou o prêmio de Ginete do Ano, e Milton Castro, o Domador do Ano. O Troféu Giuseppe Garibaldi, para o ginete mais pontuado, foi também para Milton Castro. Prêmios Cássio Selaimen, criador da raça, é o responsável pela confecção de sete facas que integram a premiação do Freio de Ouro 2007. Seis delas foram entregues para o Freio de Ouro, Prata e Bronze, macho e fêmea e uma para o Ginete do Ano. As facas têm bainhas, todas feitas por um artesão/guasqueiro de Uruguaiana. Todas as sete facas são feitas por forjamento manual. Uma delas é feita em aço Damasco, uma mistura de dois aços que só pode ser feita a mão e que somente sete pessoas dominam no Brasil e poucos no mundo.

Abertura tempo eo Vento, Capitão Rodrigo, ea Briga pelo casarão

João Chagas Leite, Lucio Yanel e Yamandu Costa, Mario Barbará

O senhor tem afinidade com o cavalo. E muita experiencia. Tem este centro de treinamento há 20 anos. Montou os melhores cavalos da raça,montou oque tinha de melhor. Desses todos, qual é o melhor cavalo? _ Entonce, o meu cavalo, embora não tivessemosos requisitos de prova que temos hoje, é o ITAÌ TUPAMBAÈ ( Vencedor do Freio de Ouro 83 ). Domei o itaícampeiramente, como costumava domar. Mas era um cavalo que a gente montava e eu costumava cuidar o guidon, era o freio, a redea, porque ele vinha. Não era um cavalopra tocar com espora. Era um grande cavalo! Me marcou muito !!! Depois domei o Nobre ( vencedor do Freio de Ouro 90 ), irmão inteiro do itaí, mas de temperamento diferente. Embora, claro, quando domei o Nobre foi inspirado no Freio, já procurando trabalhar a andadura. O senhor falou da doma campeira e depois da doma mais direcionada para o freio. O que mudouno seu trabalho? O senhor vem da tradição campeira, embora sua doma fizesse uma doma campeira mais refinada, com o que o senhor aprendeu no exército, e depois passou a preparar cavalos para as provas. Como o senhor adaptou? _ Exatamente passei a domar direcionando para o Freio. Por exemplo: a andadura. Antigamente, a gente montava num bagual e procurava que saisse troteando. Hoje não. Tem montar e fazer o cavalo caminhar, e quando a gente precisar e exigir dele, ter cavalo. Mas procurar as andaduras. O Freio foi uma revolução na raça. Como o senhor ve a mudança no tipo de cavalo? _ Acho que mudou tudo. O tipo de cavalo nosso mudou com a entrada do cardal, que embelezou. O cardal era pequenote, mas de cabeça bonita, alinhada. Mas o que mudou totalmente foi a entrada dos cavalos Chilenos. O que mudou basicamente no cavalo? _ Acho que tudo. O Hornero não foi apenas um grande pai não só funcionalmente mas também morfológicamente. Botou grandes campeões, tanto macho como fêmea. Aliveanou o pescoço, melhorou a cabeça. Foi um cavalo maravilhoso! No primeiro Freio, como o senhoir disse, eram três animais com chance. Como o senhor vê o freio? _ Muito mais parelho!! Hoje tudo é profissional. è cavalo, é cavaleiro, as provas. Tudo é de profissional. Perda ou Ganho? _ È um ganho. O senhor também foi que iniciou encilhar de um geito diferente. Como foi isso? _ Aqui em Bagé quando cheguei encilhavam tudo atrasado ( acincha apertada do meio para tras, na barriga ). Quando eu cheguei e apertava no osso do peito, tinha gente que era para puxar boi do barro. Que a gente, Claro, bota os arreios pra frente pra tocar a cincha. Mas procurando o centro de gravidade. E hoje Não é eu, hoje todo mundo sabe que temos que procurar o centro de gravidade. Por que um jóquei procura as cruz do cavalo? Pra deixar o cavalo mais solto.
O senhor acha que a entrada das novas tecnicas, de doma e treinamento. Foi bom pra raça? _Foi bom. Por exemplo: Volta sobre patas era quase só meus cavalos que faziam.E os dos Ruas, porque trabalhavam na mesma firma. Eu Trabalhava com seu Dirce, o Claudio Ruas trabalhava com o Osvaldo e o Mario com o Fernando. Eles, inspirados no que eu fazia, faziam girar os cavalos deles.Coma entrada dos paulistas, todo mundogira muito be. Foiuma grande janela que se abriu. Esta democratização do conhecimento retirou a tradição? _ Acho que não. Essa é a maneira de andar de mexer de cada um. E me adianto: se o senhor me perguntar: o que eu gosto e não gosto da maneira dos paulistas lhe diria o seguinte: poria uma interrogação no uso excessivo das esporas. Os cavalos treinados por eles ficam com a cola mosqueadeira. Se é pra virar pra cá usam a espora, se é pra sair usam a espora, se é pra recuar usam tambem. Acabam ressabiando o cavalo. O senhor se imagina vivendo longe do cavalo? _ Não, não, não. Acho que seria um fim de mundo pra mim Porque é incrivel. Quando guri eu sempre dizia que não teria coisa mais linda na minha vida que eu pudesse viver do trabalho lidando com cavalo. Deus nosso senhor me ajudou.
Como o senhor vê este exporte da rédeas, o fato de ter várias categorias, amadoras e profissionais? _Eu acho uma maravilha. Toma a voltar o criador a montar e a chegar no cavalo. Enquanto o Freio de Ouro levou os criadores para a cerca. De braços cruzados, olhando, e dos jurados. O que o senhor acha de jurado profissional pra o Freio de Ouro? _È a única que nós não temos profissional. Lamentável. Acho que vou morrer de velho e não verei emparelhar as coisas como deveria ser. Graças a Deus nunca tive problema com nenhum. Nunca discuti ou reclamei. Todos são meus amigos. Que conselho o senhor daria pra quem está começando?
_ Entonce, tem que gostar do trabalho. È muito trabalho, é mui lindo. E tem que ter confiança no que esta fazendo. Mas com um olho bem aberto, um olhão mesmo: pra ver o que os outros estão fazendo e aproveitar o que serve pra nós.

Paul Rivet ( Antropólogo )

Paul Rivet (o importante antropólogo francês do século passado, fundador do Museu do Homem e estudioso dos povos da América Latina) levantou uma publicação de 1833, do jornal "Le National", Paris, com várias informações sobre o gaúcho, entre as quais: "Sua fala é enérgica, rápida e irregular; falam com fogosidade e grande facilidade; são imaginativos de espírito vivaz e apaixonados. Entre eles, quem sabe montar, laçar, atirar a boleadeira e manejar uma faca, está completo. ( ) são improvisadores, vivendo as expensas das inextinguíveis tropas de gado cuja carne é a base de sua alimentação. Muitos jamais comeram pão. Sua calma habitual cede lugar a um ardor indomável quando o fogo de suas paixões se acende, o que não é raro. O sentido de independência e amor a pátria, por exemplo se manifestaram mais de uma vez entre estas gentes grosseiras de alma heróica. Quando estoura uma guerra, este povo pastoril e pacífico se volve, de golpe, em um exército de terríveis guerreiros. Seu gosto pelo baile e música mostra igualmente, que sua sensibilidade é susceptível de grande exaltação. O Gaúcho é bravo por temperamento, mas sua bravura é animal(..). São capazes (..) dos mais formosos atos de devoção e sacrifício pessoal pela causa que abraçaram. Em suas brigas, em que o jogo é a causa mais habitual, estão sempre prontos a degolar-se. À menor provocação, sacam a faca e corre sangue".

Revolução Farroupilha

A revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, explodiu no Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta brasileira. Durou dez anos (1835 a 1845). Os problemas econômicos das classes dominantes estão entre as principais causas da Revolução.O Rio Grande do Sul tinha uma economia baseada na criação de gado e vivia, sobretudo, da produção do charque (carne seca). O charque era vendido nas diversas províncias brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e na região nordeste), pois era muito utilizado na alimentação dos escravos.Os produtores gaúchos, donos de imensas estâncias (fazendas de gado), reclamavam duramente do governo do império contra a concorrência que sofria do Uruguai e da Argentina, países que também produziam e vendiam charque para as províncias brasileiras. Como as impostos de importação eram baixos, os produtos importados pelo Uruguai e da Argentina chegaram a custar menos que a carne do Rio Grande do Sul. A concorrência estava arruinando a economia gaúcha.Os poderosos estancieiros gaúchos queriam que o governo do império protegesse a pecuária do Rio Grande e dificultasse a entrada do charque argentino e uruguaio no Brasil.Essa mesma elite de grandes estancieiros também brigava com o governo do império por uma maior liberdade administrativa para o Rio Grande do Sul.Em 20 de setembro de 1835, o coronel Bento Gonçalves da Silva, à frente de um grande número de companheiros, atacou e tomou Porto Alegre, depondo o presidente da província. Com a queda deste, a Assembléia Provincial declarou vago o governo e empossou o vice-presidente Marciano Pereira Ribeiro, favorável aos farroupilhas. Este acolheu para comandante das armas do Rio Grande do Sul o coronel revolucionário Bento Manuel Ribeiro (que, apesar do mesmo sobrenome, não era seu parente). O Padre Feijó tentou solucionar o problema nomeando um novo presidente, José de Araújo Ribeiro, que era realmente primo de Bento Manuel. Alguns revolucionários, entre os quais o próprio Bento Manuel aceitaram a nomeação; porém outros continuaram seguindo Bento Gonçalves, que dominava todo o interior da província e tomara a cidade de Pelotas; um outro líder rebelde, Antônio Neto, vencera as tropas do governo na Batalha de Seival. Mas, havendo os legalistas retomado Porto Alegre, os farrapos decidiram proclamar a República Rio-Grandense, com a capital na cidade de Piratini. A presidência da nova República foi entregue a Bento Gonçalves. Esperavam os revolucionários que seu exemplo fosse seguido pelas outras províncias, provocando assim a queda do regime imperial. Mas Bento Manuel Ribeiro, que fora promovido a general pelo governo do Império, conseguiu derrotar os farrapos na Batalha da Ilha do Fanfa. Bento Gonçalves foi capturado e remetido para a Bahia, onde o encarceraram no Forte do Mar. Conseguindo escapar, o chefe farroupilha retornou à luta no Rio Grande do Sul. Os revoltosos não haviam desanimado com os reveses sofridos: continuavam a lutar corajosamente. No fim do ano de 1838, dominavam quase todo o Rio Grande do Sul, exceto Porto Alegre e o litoral gaúcho. Os habitantes dessa região eram geralmente plantadores de trigo ou marinheiros; por esse motivo, não tinham os mesmos interesses que os criadores de gado preferiam apoiar o governo regencial. Em 1939, os farroupilhas estenderam seus domínios, promovendo uma expedição contra Santa Catarina. A força expedicionária foi comandada pelo revolucionário David Canabarro, que recebeu o apoio do revolucionário Giuseppe Garibaldi. Este guerreiro, depois de lutar no Brasil e no Uruguai, iria tornar-se um dos maiores vultos de sua pátria, ao participar da guerra de unificação e independência da Itália. A cidade de Laguna, em Santa Catarina, foi logo conquistada, e nela Canabarro proclamou a República Juliana (por ter sido feita em julho). Foi em Laguna que Garibaldi conheceu sua futura esposa, Anita Garibaldi, que o acompanharia em todas as suas lutas. A República Juliana, entretanto, teve curta duração, pois os legalistas logo forçaram Canabarro a reentrar no Rio Grande do Sul. Em 1840, D.Pedro II foi proclamado maior de idade, assumindo então a Chefia do Estado. Um de seus primeiros atos foi conceder anistia, isto é, perdão a todos os revoltosos que depusessem as armas. Os farrapos, entretanto, não aceitaram o perdão do Imperador: julgando-se vitoriosos, preferiram prosseguir na luta. Em novembro de 1842, o governo imperial decidiu nomear o general Luís Alves de Lima e Silva, barão de Caxias, para ocupar os cargos de presidente e comandante das armas na Província do Rio Grande do Sul. Esse militar era filho do antigo regente Francisco de Lima e Silva e já se distinguira no combate aos revolucionários do Maranhão, de São Paulo e de Minas Gerais, como veremos mais adiante. Caxias obteve algumas vitórias decisivas (batalhas de Poncho Verde, Canguçu, Piratini, Porongos e Arroio Grande). Os farroupilhas, enfraquecidos após tantos anos de dura luta, aceitaram então as propostas de paz honrosa oferecida pelo general vencedor. Essa paz era necessária tanto para o governo imperial como para os farrapos, pois havia perspectiva de guerra contra o ditador da Argentina, Juan Manuel de Rosas. Foi assinada em 1° de março de 1845, concedendo ampla anistia a todos os revolucionários. Os militares do Exército Republicano foram aceitos pelo Exército Imperial, conservando os postos que haviam alcançado durante a guerra. Quanto aos escravos que participaram da rebelião foram alforriados, isto é, libertados. Graças a essas sábias medidas, a paz voltou ao Rio Grande do Sul! Fonte: Desconhecida

Dica 1: Cuidado com a alimentação

Para alimentar cavalos é necessário não só ciência como também arte pois para além do conhecimento das necessidades nutritivas do cavalo é também necessário dar-lhe a alimentação mais adequada ao seu carácter individual. O aparelho digestivo destes animais adaptou-se a comer pouco de cada vez mas muitas vezes devido a que no seu estado selvagem os cavalos costumavam andar livremente, pastando e bebendo constantemente, podendo assim escolher as plantas que encontravam. Nos dias de hoje, a alimentação do cavalo está completamente alterada. Isto deve-se à sua progressiva domesticação e ao tipo de esforço físico a que estão sujeitos. A sua dieta é agora muito mais controlada e existe um leque muito vasto de alimentos disponíveis comercialmente. O Aparelho Digestivo do Cavalo: Mesmo sofrendo uma alteração muito significativa na alimentação, o aparelho digestivo do cavalo mantém-se praticamente igual ao dos seus antepassados. Após os dentes da frente e os lábios seleccionarem a comida e apanharem a comida esta é moída pelos dentes de trás, iniciando-se nesse momento a digestão. Em seguida, a comida é engolida, passa pelo esófago e entra no estômago – tem uma capacidade de cerca de 8 litros e tem um bom funcionamento se cheio até dois terços. Do estômago a comida passe para o intestino delgado, o colón largo e curto e o recto. O intestino delgado do cavalo é estreito e mede cerca de 2 metros de comprimento e é onde são decompostos e absorvidos os açúcares, as proteínas e as gorduras. No intestino grossos são digeridas as fibras – principal fonte de energia por intermédio de bactérias e micróbios que as fermentam. Estes microrganismos podem causar problemas caso seja feita uma mudança brusca na dieta pois como a população microbiana se vai adaptando em função desta, dar-se o caso da população presente não ser indicada. Nutrientes essenciais: Para que o cavalo tenha uma dieta bem equilibrada é essencial que contenha todos os elementos seguintes: Água A necessidade de água de um cavalo depende da temperatura, da quantidade de exercício, da sua alimentação e da sua idade. Um jovem cavalo tem na sua constituição cerca de 80% de água enquanto que num cavalo adulto esta percentagem está entre os 50% e os 60%. Hidratos de Carbono Estão presentes no amido (é encontrado nos cereais), nos açúcares (presentes em todos os alimentos, principalmente nos melaços e na erva fresca) e em certos componentes das fibras. Óleos e Gorduras Os óleos estão presentes em pequenas quantidades na maioria dos alimentos comerciais e é geralmente acrescentado à dieta do cavalo sobre a forma de óleo vegetal. Estes contém duas vezes e meia mais energia do que os hidratos de carbono, sendo assim fontes de energia concentrada. Fibras Encontram-se em todos os alimentos principalmente na erva no feno e na palha e são um elemento muito importante na dieta do cavalo. Proteínas Ao serem decompostas dão origem aos aminoácidos que são utilizados no crescimento, na gravidez, na produção de leite e na reparação de tecidos. Minerais O equilíbrio de minerais mais importante é o do cálcio e do fósforo, com uma relação de cerca de uma parte e meia de cálcio para uma parte de fósforo. O magnésio, o sódio, o cloro e o potássio são outros dos minerais principais enquanto que o cobre, o ferro, o manganês, o selénio e o zinco são minerais secundários. Vitaminas As vitaminas principais são A, D, E, K e o grupo B. Ajudam a controlar as reacções químicas e bastam pequenas quantidades para manter a saúde. Alimentos como o feno são pobres em vitaminas enquanto que a erva e os alimentos verdes são boas fontes deste elemento. As regras da boa alimentação: Tendo em conta os hábitos alimentares naturais do cavalo e a fim de servir o seu aparelho digestivo podem estabelecer-se as seguintes regras: · Tenha sempre ao alcance do cavalo água limpa e fresca; · Dê ao cavalo pelo menos 2 refeições por dia se estiver em trabalho leve ou médio e 3 ou 4 se tiver um esquema de trabalho completo, de modo a que coma pouco de cada vez mas muitas vezes; · Baseie-se no peso da comida e não no seu volume – pese a amostra da comida e saiba sempre quanto é que dá a comer ao seu cavalo; · Alimente o cavalo tendo em conta o seu peso e registe todas as mudanças, devendo consultar o veterinário se estiver preocupado com a dieta; · Aumente o tipo de alimentos e a sua quantidade caso ache que a carga de trabalho imposta ao cavalo assim o justifique; · Não utilize nunca rações moles ou poeirentas mas sim alimentos de alta qualidade; · Não faça alterações bruscas na dieta, de modo a evitar problemas digestivos; · Dê ao cavalo cerca de 2 ou 3 horas de descanso a seguir a uma refeição e só o alimente 1 hora após terminado o trabalho; · Obedeça a hábitos horários nas refeições; · A alimentação do cavalo dever ter pelo menos 50% de fibras; O que deve dar ao cavalo: Com fim a manter a energia necessária ao trabalho e o bem estar físico a dieta do cavalo deve ser composta dos seguintes componentes: Forragem Este deve ser o principal constituinte da dieta, quer sejam ervas ou forragens conservadas (feno, substitutos do feno e silagem). Cereais Os cereais mais utilizados são o milho, a cevada e a aveia e são administrados moídos, floculados ou micronizados (cozidos) aumentando a sua digestibilidade. Fibras Encontra-se na parte fibrosa da casca dos grãos de milho e é ainda utilizada para aumentar o volume das rações. Beterraba É utilizado o subproduto após a extracção do açúcar. Deve ser molhado pois caso contrário pode provocar problemas digestivos ao cavalo. Rações compostas É um alimento muito completo e equilibrado fornecendo o valor de proteínas, fibras, vitaminas e minerais necessárias ao cavalo. É apenas necessário adicionar à dieta forragem e água. Guloseimas Para aumentar o volume da ração e para torná-la mais apetitosa adiciona-se alimentos como cenouras ou maças. Problemas relacionados com a alimentação: Uma alimentação incorrecta ou modificações bruscas na dieta do cavalo podem levar a graves complicações. Deve consultar imediatamente um veterinário caso suspeite de algo. Cólicas Um dos sintomas destas dores abdominais é o cavalo insistir em estar deitado e rebolar-se sistematicamente. Isto deve ser contrariado mantendo-o em pé e em movimento (a passo para evitar um estrangulamento do intestino. As cólicas podem ter como causa: · Acesso do cavalo à água quando se encontra sobreaquecido; · Vício de engolir ar; · Ingestão de areia; · Alimentos húmidos ou molhados; · Comer sofregamente e não mastigar antes de engolir; · O intestino dobrado; · Mudança repentina na dieta. Laminite É também conhecida como aguamento e são vitimas desta doença cavalos que comem em demasia, principalmente alimentos com muitas proteínas, pode ser causada por: · Pancada ou concussão; · Situação de grande stress; · Sobre-alimentação; · Gravidez (relacionado com a inflamação do útero. Azotúria Tem como causas: · Desequilíbrio mineral; · Alterações hormonais; · Sobre-alimentação de cereais em cavalos em descanso
Na rotina do tratamento do seu cavalo não deve esquecer-se dos cuidados a ter com os cascos, pois são essências para mantê-lo saudável. Desde os seus primeiros anos o cavalo deve ser inspeccionado por um ferrador de 6 em 6 semanas, mesmo que seja somente para aparar os cascos. Em caso de o animal precisar de usar ferraduras, para tornar o trabalho mais confortável, estas também deverão ser tiradas num período de 6 semanas para que os cascos sejam aparados. O dono do cavalo deve limpar os cascos pelo menos um vez por dia e verifica-los assim como as ferraduras para, se necessário contactar o ferrador. Deve também saber retirar uma ferradura solta para agir em casos de emergência, deve fazê-lo do seguinte modo: ► Levantar o casco e, utilizando um saca-rebites, cortar as pontas dos cravos que estão dobradas para fora; ► Usar a turquês para separar a ferradura do casco, começando do talão (atrás) para a pinça (frente); ► Agarrar a ferradura a frente e arrancá-la com a turquês puxando para trás
Metodos de Ferração
O cavalo pode ser ferrado de dois modos: a frio ou a quente. Na ferração a frio a medida das ferraduras é a mesma da do casco, podendo o ferrador fazer alguns acertos na sus forma. Apesar destas ferraduras não ficarem tão perfeitas como as acertadas a quente, um cavalo bem ferrado a frio fica melhor servido do que um mal ferrado a quente. Na ferração a quente a ferradura, previamente aquecida é encostada ao casco; as desigualdades do corte do casco que necessitam ser corrigidas antes de colocada a ferradura são reveladas pela área chamuscada. Esta parte do casco pode ser queimada e pregada sem que o cavalo se magoe pois não possui nervos.
Tipos de Ferrarduras
O material geralmente utilizado nas ferraduras é o aço, no entanto podem ser feitas de outros matérias: de alumínio (usadas nos cavalos de corrida dado que são mais leves); de plástico aderente (para cavalos que não suportam os cravos). Existem também ferraduras ortopédicas ou cirúrgicas utilizadas em casos de laminite e de doença do navicular. As ferraduras de metal são mantidas no lugar por placas triangulares – os arpões. Nas ferraduras das mãos é utilizado um único arpão no meio à frente; as dos pés têm dois nos quartos. Os arpões dos quartos evitam que a ferradura se desloque para os lados, permitindo que o ferrador corte mais o casco à frente e recue um pouco a ferradura no casco; isto evita que o cavalo bata com o pé na mão do mesmo lado. Pitons ou Rompões:Os pitons são colocados nas ferraduras para dar uma maior aderência. São enroscados em buracos que são feitos nos talões das ferraduras podendo ter várias formas: em bico para um piso duro e, para piso mole forma quadrada. Quando o cavalo não está a trabalhar, os pitons devem ser retirados e os orifícios devem ser preenchidos com um tampão próprio ou com algodão

Cavalos que fizeram historia nos 25 anos do freio de ouro

CAMPANA FARRAPO / FREIO DE OURO 1998/ E TA NA FINAL DO FREIO DE 2007.
DEBOCHADO DO QUARTEL MESTRE / FREIO DE OURO 1996
BT FACEIRO DO JUNCO / FREIO DE OURO 1995
BT BUTIA / FREIO DE OURO 1994
LA FRONTEIRA TORMENTO / FREIO DE OURO 1993
BT BRASÃO DO JUNCO / FREIO DE OURO 1989
BUTIA ARUNCO / FREIO DE OURO 1988
BT SARGENTO / FREIO DE OURO 1986
ITAÍ TUPAMBAÉ /FREIO DE OURO 1990

Campeões do freio de ouro

GANADERO DA HARMONIA /2006
BT JOVEM GUARDA F /2006

JA XALALA F/2005
LARGO DA 3J /2005

LS BALAQUEIRO /2004

SANTA ETELVINA HELENITA
ENTROSADA DO JUNCO F/ 2003

BT HARMONICO

BUTIA LUZIA F /2002
CANDIDATO SIMPATIA /2002

DOM CARRASCO /2001

BUTIA JURERE F /2001
DEATAQUE DE SANTA ADRIANA /2000

RESERVADA DE SANTA EDWIGES F /2000